quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Crônica em Sol Sustenido

Estou extremamente impaciente com o mundo, não tão ultimamente assim. Na verdade já faz um bom tempo isso, mas é que agora a coisa está começando a ficar mais quente, sabe? Qualquer merda é motivo para que eu exploda. Puta que pariu, ontem foi demais. Uhh! Agora não querem que levemos ninguém mais para os ensaios, pois a dondoca fresca não se sente à vontade com pessoas de fora. Que isso muda a dinâmica da banda. Vá para a puta que lhe pariu. ah, é mesmo você não pode, afinal ela não está mais entre nós, apesar de ontem ter sido um bom dia para relembrá-la... Profissionalismo é conseguir tocar bem, independente se tem gente assistindo o ensaio ou não, e pra mim, até quanto mais gente melhor, para ficar mais com cara de show. Se bem que sempre tem que vir aquele débil com aquela frase: "Cada mundo é um mundo..." Sim, e?

Cada vez mais eu me sinto apenas eu músico de apoio dessa banda. Quando começou com aquela brincadeira de que a banda tinha quatro vozes e que uma delas era o pedal, eu já me vi numa situação de deconforto. Mas por que não falar, não é mesmo? Porque não adianta, afinal eu não tenho voz, Lembre-se que toda brincadeira tem um fundo de verdade.

Vem ai a mixagem. que seja. Eu sei o que fica bom, em relação às minhas guitarras, mas vou ficar caladinho, deixando as cabeças pensantes se satisfarem e suas bocam jorrarem bosta, como sempre costumam fazer. Me extressar, só quando realmente não tiver jeito. Querer viver de música, é o que eu mais quero, mas com cabeças duram eu não vou bater de frente, porque eu é que não sou burro. E que o que que tiver que ser, será.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Crônica em Mi menor.

"Achei esse seu comentário extremamente desnecessário. Você se faz de educado, culto, etc. quando não passa de um maldito mimado".
"Pois é, eu mando nos meus domínios, e sempre tenho a razão, esteja certo ou errado".
"Claro, principalmente quando está com seu fiel escudeiro - que diga-se de passagem, só lhe é escudeiro quando é conveniente, caso contrário é igual a uma bandeira, flamula de acordo com o vento mais 'forte' -, não é mesmo? E outra, nunca vi fazerem de forma diferente. É apenas uma questão de que cada um percebe o mundo à sua própria forma. Recriminar é muito fácil, mas pouco elegante, principalmente da forma como você gosta de fazer. Tenho vergonha, não de mim, mas vergonha alheia, de você, ou por você".
"E eu que estou errado agora? Quem fez a merda não foi você?".
"Sim fui eu que fiz, não sei se a merda ou outra palavra que caia melhor. Enquanto esbravejavas, pensei em simplesmente ignorar e ir embora, mas isso seria a maneira mais simples, e pelo visto eu gosto do mais complicado. Ignorei, desde esse momento ridículo, até enquanto eu me lembrar disso. Minha paciência já se esgotou há um certo tempo. Mas confesso que sou bem controverso, porém no geral, sei qual lina seguir".
"..."
"Não vou continuar, afinal isso seria sua tarefa".

domingo, 7 de novembro de 2010

Alcova Rubra

Alcova

s.f. Pequeno quarto interior onde está o leito; recâmara.
loc. adj. De alcova, relativo a relações amorosas e sexuais: leituras de alcova; segredos de alcova.

De origem árabe, al-kobba significa esconderijo (MÉRITO, 1957), local onde se busca segurança. Também é o quarto da mulher e por extensão, o quarto de dormir, onde o território individual ou de um grupo familiar é marcado. No século XIX, alcova era o quarto dos prazeres, um espaço muitas vezes sem ventilação, nem iluminação: o ambiente mais privado da casa.
Atualmente, pode-se afirmar que a alcova é um espaço relacionado à territorialidade e ao espaço íntimo e pessoal, onde o acesso não é permitido a qualquer um; ela é importante porque a privacidade é uma necessidade do ser humano desde a concepção.

Rubra

adj. rubro, rubra ['ʀubru, 'ʀubrɐ] cor de fogo.

Integrantes:
Daniel Araújo - vocal / guitarra base
Felipe Schuler - guitarra solo
Mário Cysneiros - bateria
Sammy Barros - baixo / cavaquinho / violão / guitarra