quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Crônica em Sol Sustenido

Estou extremamente impaciente com o mundo, não tão ultimamente assim. Na verdade já faz um bom tempo isso, mas é que agora a coisa está começando a ficar mais quente, sabe? Qualquer merda é motivo para que eu exploda. Puta que pariu, ontem foi demais. Uhh! Agora não querem que levemos ninguém mais para os ensaios, pois a dondoca fresca não se sente à vontade com pessoas de fora. Que isso muda a dinâmica da banda. Vá para a puta que lhe pariu. ah, é mesmo você não pode, afinal ela não está mais entre nós, apesar de ontem ter sido um bom dia para relembrá-la... Profissionalismo é conseguir tocar bem, independente se tem gente assistindo o ensaio ou não, e pra mim, até quanto mais gente melhor, para ficar mais com cara de show. Se bem que sempre tem que vir aquele débil com aquela frase: "Cada mundo é um mundo..." Sim, e?

Cada vez mais eu me sinto apenas eu músico de apoio dessa banda. Quando começou com aquela brincadeira de que a banda tinha quatro vozes e que uma delas era o pedal, eu já me vi numa situação de deconforto. Mas por que não falar, não é mesmo? Porque não adianta, afinal eu não tenho voz, Lembre-se que toda brincadeira tem um fundo de verdade.

Vem ai a mixagem. que seja. Eu sei o que fica bom, em relação às minhas guitarras, mas vou ficar caladinho, deixando as cabeças pensantes se satisfarem e suas bocam jorrarem bosta, como sempre costumam fazer. Me extressar, só quando realmente não tiver jeito. Querer viver de música, é o que eu mais quero, mas com cabeças duram eu não vou bater de frente, porque eu é que não sou burro. E que o que que tiver que ser, será.

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